quinta-feira, 7 de junho de 2012

E assim se passou um ano, ou bem perto disso. O grande mistério de ''Como estarei daqui um ano? Será que eu vou estar diferente? será que eu vou ter engordado 10,20 quilos? E meu cabelo já vai ter crescido? Quantas vezes meus planos já terão mudado até lá? Será mesmo que eu não vou querer voltar?'' Parece mentira que cheguei aqui, olhar pra trás agora e ver tudo que passou, todas as paisagens, sorrisos, choros, praias, por-do-sol, lembrar daquele tanto de gente que passou na minha vida nesse ano, alguns duraram um dia, outros três semanas(safari), e alguns eu vou carregar comigo por um bom tempo. Tudo passa, mas as experiências ficam, na cabeça e no coração, assim como as lembranças, boas e ruins, ficaram guardadas no mesmo lugar. Uma caminhada sozinha, um desafio, um presente, talvez um presente seja a maior definição pra esse intercambio, um presente que Deus me deu, um empurrãozinho, um toque de realidade no que eu chamava de vida, fo i um sonho! O mais perfeito de todos, o que me deu dores no coração nunca experimentadas antes, o que me fez chorar de alegria as vezes, saudade de um abraço, de um carinho, de uma boa conversa com a mãe. O que eu posso dizer? Que foi a realidade que abriu minha cabeça mesmo estando em uma cidade 20 vezes menor que a minha, aquela que eu chamava de pequena. Não é que eu seja uma adulta e dona do meu nariz agora que saí de casa pela primeira vez, não é que eu saiba da vida mais que qualquer um, mas o grande mistério foi desvendado, a gente nasce e morre aprendendo. Não é que eu tenha descoberto o que eu quero pra minha vida toda, mas eu aprendi que os planos mudam tanto quanto nós mudamos, e por agora eu sei que eu quero fazer de tudo pra estar sorrindo amanha, correr atrás da minha felicidade pra semana que vem, pro mês que vem e pro ano que vem, que os planos mudem junto comigo ao longo do caminho, que a vida continue me surpreendendo. Aprendi que eu nunca vou me definir, contar pra ninguém como eu sou, talvez eu possa dizer que meu cabelo é preto e meus olhos são castanhos, mas eu sei que tenho um pouquinho de tudo, de paciência, de orgulho, de preguiça, e por ai vai! Eu sei que tenho muito pra aprender ainda, muito pra chorar, muito pra sorrir, mas muito obrigada Deus, mãe e pai por esse ano, que me ensinou a importância da familia, dos amigos, e de ter metas na nossa vida, de sonhar e acreditar nesses sonhos, não ter medo de cair e saber no final de cada lagrima que chorar nunca vai me fazer mais fraca. Obrigada por tudo que eu chamo de presente agora, pelas famílias que eu morei, pela cultura que eu aprendi, e principalmente por todas as pessoas que entraram na minha vida, mesmo aquelas que saíram, eu deixei um pouquinho de mim em cada uma delas e carrego um pouquinho delas comigo. Obrigada por ter chegado ao final e ter mudado,sempre pra melhor.

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